Quando se fala em liderança, se fala em um homem ou um grupo de homens dotados de carisma e inteligência, capazes de inspirar as pessoas à sua volta e guiar os passos e o comportamento de seus colaboradores ou mesmo colegas. Mas será que uma organização realmente precisa de líderes? Tenho certeza que a resposta automática a esta questão é sim. Mas insisto em desafiar seu raciocínio e tentar quebrar esse paradigma cada vez mais defendido na administração.
Vou me apoiar em um conceito muito interessante: Autogestão. Autogestão é dar autonomia para pessoas ou grupos de pessoas, delegando a essas pessoas mais do que tarefas, mas a criação e elaboração de metodologias próprias de trabalho. Quando as pessoas são empreendedoras dentro de uma empresa, a mecânica de gestão é viva, não engessada. Talvez esse seja o papel do líder moderno: incentivar o pensamento empreendedor, investir na inteligência das pessoas que compõe a organização. E quando se atinge este patamar, onde o time é composto de empreendedores, de verdadeiros gestores de suas funções, será que o líder ainda é necessário? Pessoas auto-motivadas e independentes não precisam de liderança, precisam de espaço para criar e discutir suas idéias. Todos os colaboradores são líderes potenciais de seus empreendimentos.
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