Dees (2001 apud Hartigan & Martin, 2003a) amplia o conceito de inovação, aplicando-o ao contexto das organizações sem fins lucrativos (non-profits), com base em seis elementos-chave: (1) inovação é ação, não apenas idéia; (2) inovação envolve mudança (radical ou incremental); (3) inovação deve ser vista como um aperfeiçoamento; (4) inovação pode assumir diversas formas: na maneira como as coisas são feitas, na natureza das coisas a serem feitas, na composição dos grupos que irão atuar, etc. (5) inovação é orientada a objetivos; (6) inovação é um conceito atrelado aos objetivos do empreendimento. Inovações, portanto, podem surgir sob a forma de novos produtos ou serviços, novas estratégias, novos mercados, novas fontes de recursos, novas configurações organizacionais, novos contratos, novas estruturas ou fontes de financiamento para novos negócios/projetos.
O início do século XXI, caracterizado por uma maciça revisão de valores éticos nas corporações e na sociedade em geral, traz à tona das discussões acadêmicas e das estratégias empresariais a preocupação com a solução de problemas sociais fundamentais (Fischer, 2000). De acordo com o discurso vigente, novas combinações de recursos, sob a forma de inovações em suas diversas configurações, são necessárias e urgentes para o alcance de metas mundiais de desenvolvimento sustentável. O papel da administração, neste contexto, cresce em importância e destaque, face às múltiplas competências a serem mobilizadas na concretização de projetos econômicos e sociais de amplo alcance.
veja toda noticia em : http://saladeaula.terapad.com/index.cfm?fa=contentNews.newsDetails&newsID=55567&from=archive
Nenhum comentário:
Postar um comentário