domingo, 19 de setembro de 2010

Administração Complexa - Abordagens Parte 1


Segundo MORIN (2003, p.43)

“Do ponto de vista etimológico, a palavra complexidade é de origem latina, provém de complectere, cuja raiz plectere significa trançar, enlaçar. Remete ao trabalho da construção de cestas que consiste em entrelaçar um círculo, unindo o princípio com o final de pequenos ramos. A apresentação do prefixo “com” acrescenta o sentido da dualidade de dois elementos opostos que se enlaçam intimamente, mas sem anular sua dualidade.”

A complexidade dos sistemas em constante interação supõe a noção de que o todo pode ser menor e maior que a soma de suas partes, pois estas estão unidas dinamicamente, sugere ideia de transacionalidade, ou seja, ir além dos modelos impostos, compreendendo realidades sujeitas a constantes mudanças e flexível a novas formas de conhecimento. Observa-se que a complexidade não se apresenta como causa efeito, mas sugere a construção de constante aprendizado e adaptações aos processos de mudanças.

Uma das abordagens da Administração Complexa apresentada por Edgar Morin é a idéia de ordem e desordem, como um ciclo:" uma ordem gera desordem que por sua vez proporciona uma nova ordem". Neste sentido pode-se enfatizar que estas duas tendências estabelecem noções interventoras, as quais segundo Leite ( 2004,p.49) refere-se a “a idéia de interação, que une os elementos; a idéia de transformação, que pode organizar ou dispersar os elementos; a idéia de organização, que nasce das interações e transformações”

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